quarta-feira, 29 de abril de 2009

Queima das Fitas deverá emitir 1270 toneladas de CO2 e compensá-las com milhares de árvores

29.04.2009 - 15h50 Helena Geraldes

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1377503

Pela primeira vez, a Queima das Fitas de Coimbra, que arranca às 00h00 de sexta-feira, quer ser um evento “verde”. Nos oito dias da 110ª edição, onde são esperadas 800 mil pessoas, deverão ser emitidas 1270 toneladas de dióxido de carbono (CO2), compensadas com a plantação de 4200 árvores numa zona verde no centro da cidade.A maior fonte das 1270 toneladas de CO2 será a deslocação das pessoas para o evento. Já o consumo de energia e o tratamento dos resíduos deverão ser responsáveis por 103 dessas toneladas, explicou Gonçalo Cavalheiro, director-técnico da Ecoprogresso, consultora em alterações climáticas.“Contabilizámos as deslocações das pessoas em Coimbra, de carro e autocarro, as viagens das pessoas que moram fora de Coimbra e ainda as deslocações de avião das bandas que vão actuar”, acrescentou ao PÚBLICO.Para o cálculo da pegada de carbono da Queima das Fitas, cujo programa oficial começou a 10 de Março e prolonga-se até 27 de Junho, entraram ainda em conta a produção da electricidade consumida no recinto e o tratamento dos resíduos produzidos no evento. Estes, uma vez em aterro, vão emitir metano, um dos gases com efeito de estufa (GEE). Segundo Gonçalo Cavalheiro, este é um público “muito difícil”. “Neste contexto, num evento tão intenso, com tanta gente – 500 mil pessoas esperadas só para o dia do cortejo -, não é fácil chamar a atenção para atitudes mais amigas do Ambiente. É um período muito especial”.As 4200 árvores, suficientes para compensar as 1270 toneladas de CO2, serão plantadas no centro de Coimbra, “numa área verde actualmente degradada” junto ao bairro de S. Jerónimo, explicou Gonçalo Cavalheiro. Naquele espaço serão arrancados eucaliptos e plantados sobreiros e azinheiras, um projecto de requalificação que conta com o apoio financeiro de 25 mil euros da Vodafone, no âmbito do seu programa de responsabilidade social.As primeiras 110 árvores, dedicadas a cada uma das 110 edições da Queima das Fitas de Coimbra, serão plantadas a 5 de Maio no Parque Verde do Mondego, Margem Esquerda, no espaço envolvente ao Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra.Gonçalo Cavalheiro nota que “cada vez mais há um esforço dos organizadores de eventos para perceber que impacto terão para o Ambiente e para o compensar”.Este é o primeiro ano que a Queima das Fitas se volta para o Ambiente, querendo “retribuir à comunidade local e global”, mas não será o único. Para o ano os organizadores querem continuar e, além de compensar os impactos, a ideia é “trabalhar a montante do problema”. O ideal será agirmos “antes, durante e depois” do evento, comentou Gonçalo Cavalheiro.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sintra proíbe touradas e espectáculos de circo com animais

Decisão tomada na Assembleia Municipal
Sintra proíbe touradas e espectáculos de circo com animais
27.04.2009 - 16h58 Romana Borja-Santos

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1377028&idCanal=62

Se for a Sintra e assistir a uma tourada ou a um espectáculo de circo onde entrem animais é porque a lei está a ser violada. A Assembleia Municipal decidiu proibir, na última reunião, este tipo de espectáculos, na sequência da aprovação do Regulamento de Animais de Sintra.

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Recorde-se que, no início do ano, Viana do Castelo foi a primeira a dar um passo no sentido de se declarar uma “cidade anti-touradas”. Depois, os presidentes da Câmara de Braga e de Cascais anunciaram a proibição de touradas nos seus concelhos, sendo que este último também não permitirá espectáculos de circo com animais em estruturas desmontáveis.De acordo com uma sondagem citada pela Animal, feita em Março de 2007, 61,1 por cento dos habitantes do norte do país declaram querer que as touradas sejam proibidas por lei em todo o país e 64,5 por cento que declaram querer que as cidades e vilas em que residem sejam declaradas cidades e vilas anti-touradas.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Caminhada às Buracas do Casmilo



Caros/as membros/as do GE e amigos/as:


Sábado dia 25 de Abril o GE volta às Buracas do Casmilo para mais uma caminhada na Serra do Sicó. São 6 km de descontração, em contacto com a Natureza.


Partida de Coimbra às 9:30h. Local da partida: Rotunda entre as pontes Rainha Santa e Sta Clara (no parque de estacionamento que fica junto à estrada para a Quinta das Lágrimas).


Recomenda-se levar boa disposição, algumas sandes e fruta para o lanche, água, chápéu e óculos de Sol, um impermeável (pelo sim, pelo não...), roupa e calçado adequados às condições climatéricas (segundo o IM, há 20% de probabilidade de precipitação).


Hora de regresso - por volta da 1 hora da tarde.


Para mais esclarecimentos, contactar Gonçalo, Vasco ou Margarida.


GB

quarta-feira, 8 de abril de 2009

GREENPEACE - Do you know what's in your rice?

Dear friends,The world's most important staple food is under threat and we need your help urgently.
Rice is daily food for half of the global population. It has been grown around the world for over 10,000 years and is cultivated in 113 countries. For millions of people rice is not just a food - it's a way of life.
Bayer, the German chemical giant, has created a genetically engineered (GE) variety of rice that will put our health, our agriculture and our biodiversity at risk.The European Union (EU) will soon decide whether or not Bayer's GE rice can end up on European dinner plates. But this will not only affect Europeans. If the EU approves the import of Bayer's GE rice, farmers in the US and elsewhere may soon start planting the manipulated crop. Stopping GE rice is not just about consumer choice or the environment - it's a lot bigger than that. It's a matter of global food security, human rights and survival.
You can tell the EU to keep Bayer's hands off your rice - sign the petition.

http://www.greenpeace.org/international/campaigns/genetic-engineering/hands-off-our-rice/hands-off-our-rice

Thanks for your help saving the world's most important food. Please send this onto your friends today - we don't have much time before the decision is made.With best wishesJan, Natalia, Lisa and everyone on the rice team at GreenpeaceP.S Ecological farming is the safest solution to the food crisis and looming climate change disasters. By signing the petition you're adding your voice in support of global sustainability in the face of climate change.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Quercus critica Universidade de Évora por associar-se a ensaios com milho transgénico

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1372125&idCanal=92

Cultivo resistente a herbicida
Quercus critica Universidade de Évora por associar-se a ensaios com milho transgénico
01.04.2009 - 18h49 Lusa
Quercus criticou hoje a Universidade de Évora por pretender disponibilizar terrenos, a uma empresa privada, a multinacional Monsanto, para ensaios com milho geneticamente modificado, defendendo que a academia devia antes “fomentar o uso de práticas agrícolas mais sustentáveis”.“Este campo de ensaios, no caso de avançar, não trará benefícios alguns, nem para a Universidade, nem para esta região”, disse à Agência Lusa o vice-presidente da Quercus, Nuno Sequeira.O ambientalista falava durante uma acção de protesto, promovida pela associação e pela Plataforma “Transgénicos Fora”, junto da Universidade de Évora (UE), contra a realização dos ensaios com milho geneticamente modificado (OGM).A acção, protagonizada por quatro activistas, consistiu na distribuição de panfletos, com informação aos alunos da UE sobre a possibilidade de a multinacional da indústria agroquímica Monsanto vir a efectuar ensaios com a variedade NK603 de milho OGM na Herdade da Mitra, pólo daquela instituição.UE não autoriza milho transgénico“O milho transgénico que está em consulta pública não está autorizado para ser cultivado em nenhum local da União Europeia”, afirmou Nuno Sequeira.O ambientalista realçou, também, a necessidade de sensibilizar a comunidade universitária e de Évora para “participar na consulta pública sobre os ensaios”, que termina esta sexta-feira.“Estar a incentivar o cultivo de um produto resistente a herbicida é estar a incrementar o uso de agrotóxicos e também intervir negativamente nos ecossistemas e com a saúde humana”, argumentou.