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Cultivo resistente a herbicida
Quercus critica Universidade de Évora por associar-se a ensaios com milho transgénico
01.04.2009 - 18h49 Lusa
Quercus criticou hoje a Universidade de Évora por pretender disponibilizar terrenos, a uma empresa privada, a multinacional Monsanto, para ensaios com milho geneticamente modificado, defendendo que a academia devia antes “fomentar o uso de práticas agrícolas mais sustentáveis”.“Este campo de ensaios, no caso de avançar, não trará benefícios alguns, nem para a Universidade, nem para esta região”, disse à Agência Lusa o vice-presidente da Quercus, Nuno Sequeira.O ambientalista falava durante uma acção de protesto, promovida pela associação e pela Plataforma “Transgénicos Fora”, junto da Universidade de Évora (UE), contra a realização dos ensaios com milho geneticamente modificado (OGM).A acção, protagonizada por quatro activistas, consistiu na distribuição de panfletos, com informação aos alunos da UE sobre a possibilidade de a multinacional da indústria agroquímica Monsanto vir a efectuar ensaios com a variedade NK603 de milho OGM na Herdade da Mitra, pólo daquela instituição.UE não autoriza milho transgénico“O milho transgénico que está em consulta pública não está autorizado para ser cultivado em nenhum local da União Europeia”, afirmou Nuno Sequeira.O ambientalista realçou, também, a necessidade de sensibilizar a comunidade universitária e de Évora para “participar na consulta pública sobre os ensaios”, que termina esta sexta-feira.“Estar a incentivar o cultivo de um produto resistente a herbicida é estar a incrementar o uso de agrotóxicos e também intervir negativamente nos ecossistemas e com a saúde humana”, argumentou.
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